domingo, 16 de maio de 2010

Festival de Pizza na Pasárgada Tupiniquim

Vivo me queixando do jeito "Capes de Ser" em que somos absorvidos, quase tragados pelo produtivismo a todo custo.  Todavia, hoje confesso que  com o Cão-curso no qual acabei de ser mordida, um pouquinho de jeito Capes desencorajaria  a patota de amigos do rei.
De repente fiquei com uma saudade dos critérios da Capes e do CNPq que reduziria em muito a ousadia dos Pasárgadistas de plantão.  Afinal na Pasárgada Tupiniquim tem tudo, disso não duvide não, tem  até mesmo leitores vesgos que aviltam o cidadão!

"Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada

Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive"

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Tudo dantes no Quartel de Abrantes


Cresci ouvindo essa expressão “tudo dantes no quartel do Abrantes” que numa certa altura chegou mesmo a dar problema de entendimento.
Segundo informações,
“Diz-se do que permanece sempre na mesma, sem alteração.
Respondia com esta frase o povo quando (em Portugal])perguntado sobre como iam as coisas, no tempo da primeira invasão francesa (1806). De fato, Junot instalara, calmamente, o seu quartel-general em Abrantes. Em Lisboa, nada se fazia com intenção de se opor ao avanço do general francês. Ninguém lhe ousava resistir. D. João VI, que era o regente, não fazia nada no sentido de evitar a progressão de Junnot para Lisboa. Daí que, quando alguém perguntava o que se passava, a resposta fosse tal frase.” (http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20060818112242AAE1d1Q)

Ao que tudo indica o Quartel de Abrantes contemporanizou-se e veio parar em terras brasileiras...
  • Se você estuda muito, esse é o problema.
  • Se faz mestrado, esse é um problema.
  • Se faz doutorado no tempo e produz, esse é o problema.
  • Se faz pós-doutorado, dá problema!
  • Se tem articulação nacional e internacional, mais problema!
  • Se publica, há problema!
  • Se orienta e inova em cursos, mais problema!
  • Se é pesquisador do CNPq, que problema!
  • Se faz tudo isso e ainda é jovem, você é o problema!
Acho que problema mesmo é habitar o quartel do Abrantes. Lá a corte real ainda  finge não ver que o rei está nu e aveugle perante as mudanças de nosso tempo.
A arquitetura da mediocridade não dura  para sempre, ainda bem!
Como se dizia lá em Portugal e também aqui “Tudo dantes, no quartel de Abrantes”.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

OS FLANDRES, OS MOINHOS DE VENTO E A TITULARIDADE

Nos últimos dias, tenho me dedicado a encontrar poesia nas folhas de flandres e isso significa para mim um exercício muito difícil de introspecção - pensar mais,falar menos e projetar a seta.

Nesses termos as metáforas tornaram-se a minha companhia de viagem.
Tenho me lembrado muito de uma seção dedicada à guerra em um Museu que conheci em Veneza. As armaduras de prata reluzentes colocadas alí naquela sala me provocaram, na ocasião, horror e fascínio. Confesso que preferi vê-las despossuidas das almas em guerra. Mas como eram lindas aquelas couraças! Vi arte nelas...
Voltando à minha batalha local, penso que ante ao risco provocado pelo sonho primaveril ou ousado de titularidades em terra alheia, vestirei minha couraça de flandres e sairei por ai. Não sei se o risco me colocará sob a proteção do ninho de flandres projetado por EVA ou diante dos moinhos de ventos ainda mais quixotescos.
No momento,o conhecimento (amado meu) me convida a seguir adiante. Qual Quixote amealhei meus pueris instrumentos de guerra e tomo a dignidade por fiel escudeira num tempo em que escudeiros de carne, osso e paixão tornaram-se mais e mais raros.
Espero encontrar no caminho o espírito redivivo de Cervantes entre os meus leitores, dado que ele, como eu, tinha inclinação natural à leitura. Ao ponto de dizer certa feita ser amigo "de ler até os papéis esfarrapados das ruas".
Sigamos pois, nesse percurso que ata em uma poesia inattendue : flandres, moinhos de ventos e titularidades...

domingo, 25 de abril de 2010

A PRESERVAÇÃO DIGITAL DO ACERVO DO TWITTER


O Twitter, microblog voltado ao compartilhamento de informações do cotidiano dos  membros das redes sociais que se organizam através da ferramenta, deu início a uma atividade de preservação dos milhões de tweets recebidos diariamente. Trata-se da parceria firmada entre a equipe de engenharia do Twitter com a Biblioteca do Congresso Americano (Library Congress).  A parceria  partiu  do reconhecimento da LC do potencial informacional representado pelos Tweets públicos.
A Biblioteca do Congresso (LC) foi criada em 1800 e se destaca como Instituição cultural mais importante dos Estados Unidos, bem como a maior biblioteca mundial. Orientada à pesquisa, o acervo da LC abriga livros, mapas, CD’s, DCD’s, panfletos, fotografias, dentre outros documentos. A LC conta atualmente com cerca de 167 terabytes de informações baseados na web.
Para os bibliotecários da LC os arquivos digitais do Twitter possuem um enorme potencial de pesquisa. Segundo James H. Billington, bibliotecário da LC,  "Esta informação fornece evidência detalhada sobre como a tecnologia baseada em redes sociais se formam e evoluem ao longo do tempo. A coleção de documentos também representa uma notável variedade de tendências sociais. Quem quiser entender como uma ampliação do público está usando a mídia social para iniciar um debate em curso em relação às questões sociais e culturais, terão necessariamente que utilizar este material.”
Segundo informações dos gestores do Twitter, o principal interesse na parceria é a garantia de preservação dos tweets como fonte de informação para a pesquisa. Os gestores acreditam que a troca aberta de informações pode representar um impacto global sobre a pesquisa.
A parceria garante, assim, que a consulta retrospectiva a eventos sociais recentes como a eleição de Barack Obama à presidência dos Estados Unidos, os movimentos sociais no Irã, ou mesmo as trivialidades de nosso cotidiano estejam disponíveis preservados para as gerações futuras.
Considerado por especialistas como um ícone informacional da cultura contemporânea, o Twitter processa cerca de 50 milhões de tweets diariamente.

Fontes:
Twitter Donates Entire Tweet Archive to Library of Congress. Disponível em: http://www.loc.gov/today/pr/2010/10-081.html. Acesso em 25.04.2010.
Twitter preservation. Disponível em http://blog.twitter.com/2010/04/tweet-preservation.html. Acesso em 25.04.2010

domingo, 18 de abril de 2010

O mal-estar na Universidade



Olgária Mattos

A militarização do campus universitário da USP e a solução de conflitos através da força atestam o “esquecimento da política”, substituída pela ideologia da competência, entendida segundo o modelo da gestão empresarial, com seu culto da eficiência e otimização de resultados. Também a proposta mais recente da reforma da carreira docente e do projeto da implantação da Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo), respondem, cada qual à sua maneira, à “produtividade”, os acréscimos salariais dos professores subordinando-se ao número de publicações e a seu estatuto— se livro, capítulo de livro, ensaio em revistas, se estas se ajustam ao “selo de qualidade” das agências de financiamento; número de congressos; soma de palestras; orientações de teses e dissertações e, sobretudo, se estas obedecem ao prazo preconizado, tanto mais exíguos quanto mais os estudantes chegam à Universidade desprovidos de pré-requisitos à pesquisa,como um conhecimento adequado do português para fins de leitura e escrita universitária, (guardadas as exceções de praxe), bem como acesso a línguas estrangeiras. De fato, a Universidade se adapta às circunstâncias do ensino médio, e o mestrado pretende contornar as deficiências da formação no ensino médio (e fundamental também), que incidem nos anos de graduação, convertida em extensão do segundo grau.

Professores e estudantes cedem precocemente a publicações, sem que haja nelas nada de relevante, e, ao mesmo tempo, devem freqüentar cursos ou prepará-los, realizar trabalhos correspondentes, desenvolver suas teses - uma vez que a quantidade consagra pontuações para futuras bolsas de iniciação científica ou aprovação de auxílios acadêmicos. Quanto aos docentes, estes se ocupam cada vez mais com tarefas de secretaria, como preenchimento de planilhas, elaboração de relatórios, propostas de inovação em cursos não obstante ainda em vias de implantação, acompanhamento de iniciação científica, organização desses congressos, participação em atividades de iniciativa discente, preenchimento de pareceres on line de um número crescente de bolsistas, e por aí vai. No que diz respeito ao ensino à distância, ele não responde à democratização da Universidade mas a sua massificação.

O abandono da Universidade Cultural e sua substituição pela “Universidade da Excelência” ou do “Conhecimento” dizem respeito à dissolução do papel filosófico e existencial da cultura. Constrangido à pressa e ao atarefamento diário, o ócio necessário à reflexão e à pesquisa é proscrito como inatividade, os improdutivos comprometendo o princípio de rendimento geral. Este encontra-se na base da transformação do intelectual em especialista e da docência como vocação em docência como profissão. O saber técnico é o do expert que transmite conhecimentos sem experiência, cujo sentido intelectual e histórico lhe escapa. Assim como no processo produtivo a proletarização é perda dos objetos produzidos pelos produtores e perda do sentido da produção, a especialização pelo know how é proletarização do saber. Por isso o especialista moderno se comunica por fórmulas, gráficos, estatísticas e modelos matemáticos. Foucault reconhece seu primeiro representante em Oppenheimer que enunciou o projeto Mannhathan - que levou à bomba-atômica - em termos simpaticamente técnicos.

A “Universidade do Conhecimento” perverte pesquisa em produção. Quanto à educação à distância, ela não significa um apoio ao conhecimento e seu acesso a regiões distantes, mas sim o fim de toda uma civilização baseada nos valores da convivência, da sociabilidade e da felicidade do conhecimento.

Olgária Mattos é filósofa, professora titular da Universidade de São Paulo.

Fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4382

quinta-feira, 25 de março de 2010

O conceito de informação ou o recôndito procedimento metodológico da Ciência da Informação



“Eu tentei compreender a costura da vida, me enrolei, pois a linha era muito comprida. Como é que eu vou fazer para desenrolar? Para desenrolar.” (GrupoTambolelê)

Nos 15 últimos anos não tem sido fácil a minha relação com a complexa concepção de informação.
Talvez por uma questão de embocadura ou de proximidade do campo, todos querem porque querem que eu diga, com uma margem de segurança capaz de ajudar a desenovelar uma dissertação ou uma tese, afinal, o que é mesmo informação?
Durante a realização mestrado em Educação tive uma experiência para elucidar o intrincado conceito, no mínimo curiosa. Estava eu lá em terra firmíssima, onde se imagina que todos os conceitos são conhecidos. E qual não foi o meu espanto quando fui indagada sobre o conceito de informação. É o mesmo que conhecimento? É diferente? Quais são os pontos de distinção?
Sei que entrei nesse cipoal lá pelos idos de 1994 e de lá não saí mais.
Comecei por fazer um estudo sistemático sobre essa noção ao longo da história da Ciência da Informação. Fui aos anos 40 e consegui fazer uma sistematização grande o suficiente para saber que apenas identificar um conceito não basta para apreender um problema de pesquisa e visualizá-lo do ponto de vista de uma Ciência nova como a CI.
No final desse “estudo sistemático” realizado na fronteira entre a Educação e a Ciência da Informação eu tinha coletado/tomado conhecimento da existência cerca de 600 concepções sobre informação, porém nenhuma delas se aplicava ao meu problema.
Lição n.1 – Identificar ou sistematizar não é o mesmo que colecionar concepções teóricas de maneira aleatória. Ou seja, cada concepção teórica nasce no interior de um sistema social que nos auxilia na configuração de um modo de pensar, de indagar e de conduzir distintas práticas sociais. Há, então, uma interdependência entre esses elementos.
Lição n.2 – Mais que identificar um conceito capaz de ser a panacéia para os problemas que ainda nem identifiquei, é preciso reconhecer o funcionamento do conceito num quadro teórico/empírico em operação. E preciso compreendê-lo dentro do sistema amplo para o qual ele fornece uma aparente harmonia conceitual. Dito de outro modo: Não dá para retirar um conceito de um arranjo teórico amplo e desejar equilíbrio e reconhecimento pleno.
É claro que a teoria tem por finalidade renovar a inteligibilidade dos objetos. Nesse caso, pela ordem, é preciso saber qual problema e qual objeto.
Lição n.3 – O pensamento científico requer um encadeamento lógico. Não tem essa de primeiro eu penso o conceito e depois o problema. Esse arranjo desordenado tem ocasionado a identificação de bons conceitos para falsos problemas.
Mas qual era mesmo o meu problema?
O problema de base era que eu estava no campo da educação tentando me identificar com a noção de informação que eu havia herdado da Ciência da Informação. Deu para compreender?
Evidentemente esse exercício não tinha como dar certo. Eu queria dar longevidade e perenidade a uma concepção teórica desconsiderando os campos do conhecimento que eu estava manejando. Daí eu só poderia dar com os “burros n’água”.
Lição n.4 – É preciso muito cuidado com os sincretismos teóricos. Os conceitos têm raízes históricas e é preciso ser vigilante acerca desse ponto. Não é possível analisarmos um problema contemporâneo com o “auxílio luxuoso” de um conceito historicamente posicionado sem estabelecer as mediações. Isso é, sem dúvida alguma, torcer o pepino. Não dá para cobrar dos campos científicos ou dos teóricos vinculados a esses campos a análise contemporânea, nem tampouco fazer a transposição de um campo a outro, ou mesmo de um contexto a outro. Palavra essencial: Mediação.
Lição n. 5 – Uma ciência social nova exigirá de seus pensadores um esforço intelectual e ensejará a constituição de uma vanguarda de pensamento. Embora pensemos sobre os ombros daqueles que nos antecederam, é preciso como base na produção de base romper, duvidar, ampliar e construir.
Lição n.6 – Uma escolha teórica revela um engajamento intelectual. Em tempos de ubiqüidade extrema em que bom mesmo é não se comprometer, talvez venha daí o medo de optar. Contudo, se de um lado o engajamento teórico exponha enormemente nossas fragilidades. Por outro, poderemos, a partir desse desafio, contribuir para que o campo avance, sem nos escondermos por trás de falsas certezas.
Lição n.7 – É preciso ser um observador renitente. Isso quer dizer: romper com preconceitos arraigados e ser capaz de observar metodologicamente a insignificância. Afinal, a atividade científica é, sobretudo, a desnaturalização da insignificância. Melhor dizendo: para a ciência nada é insignificante.
Lição n.8 – É preciso ser criterioso nas formas de indagar a realidade, pois não há lugar mais antinatural do que o lugar comum (senso comum sistematizado). Dito de outro modo – tudo é suscetível ao escrutínio da dúvida. Tudo pode ser visto de um ângulo distinto daquele usualmente aceito.
Lição n. 9 - A manipulação de informações é parte da norma científica. Encontrar um conceito razoável de informação não vai retirar a sensação de falta.
Lição n. 10 – Pesquisa social é processo. E como todo processo ganha densidade na medida em que indagamos à realidade e ousamos afirmar com base nos ensablamentos de tramas.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Le film documentaire, les approches et les méthodes



Dans cet entretien, Djamel TAHI nous parle de son expérience de réalisateur de films documentaires en évoquant des aspects et des étapes essentiels de la réalisation comme : l’élaboration d’un synopsis, le choix du mode de narration et l’importance de l’interview dans ce genre de films.

Djamel TAHI - auteur, réalisateur et producteur de films documentaires, - commence sa carrière dans l’audiovisuel en tant que monteur de films de fiction et de documentaires. Il anime plusieurs ateliers rattachés à ce domaine en France et au Maghreb, tout en travaillant également comme journaliste d’investigation, activité qui l’amène à enquêter sur de nombreux sujets, tant dans les domaines historique, scientifique que politique et social. Fort de sa riche expérience, il crée avec Nathalie Defossez une société - TERRA INCOGNITA - dont le choix des thèmes de films est guidé par l’intérêt pour les gens : « histoires oubliées, aventures humaines, découvertes insolites, événements polémiques… ».

Fonte: http://www.archivesaudiovisuelles.fr

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

A PESQUISA E-SCIENCE



A pesquisa E-Science se realiza a partir da aplicação de tecnologias avançadas de informação e comunicação (TIC).
Atualmente essa abordagem da pesquisa científica inclui os métodos das ciências sociais com a articulação de inúmeros métodos quantitativos e qualitativos em pesquisas de pequena ou larga escala nos quais são necessários o uso e a coordenação de dados de distribuídos. No âmbito das ciências sociais inclui:
• a utilização de dados digitais colhidas a partir da Web para capturar a opinião das pessoas e mapear seus comportamentos individuais e as suas redes;
• a exploração de novas formas de dados digitais, tais como registros de telefone celular e GPS;
• a criação e exploração de metadados para facilitar a partilha e reutilização de dados;
• Os dados que articula os indivíduos e incorpora a confidencialidade e as questões éticas que esta situação levanta;
• Webometria;
• mapeamento geo-referenciado de dados;
• simulações em larga escala social de vários tipos;
• paralelização de rotinas de estatística;
• marcação de colaboração de dados de vídeo sobre a interação social;
• texto e mineração de dados;
• e ferramentas para a prestação de intervenções comportamentais através da internet.

Nas humanidades os estudiosos estão particularmente entusiasmados com a digitalização dos seus recursos de dados e instalações de pesquisa avançada, porque, em combinação esses elementos podem contribuir para aumentar a eficiência com que as fontes originais podem ser descobertas, interrogadas e combinados.
Muitas das novas ferramentas e serviços estão disponíveis gratuitamente na Web (muitas vezes em troca de aceitar a publicidade) ou de fonte aberta, e alguns têm muito ativa e tecnicamente os grupos de apoio adepto disponíveis.
Recursos relacionados às mudanças no contexto da comunicação científica (revistas) e os impactos sobre a pesquisa:

• 15 Twitter users shaping the future of publishing – Mashable (October 2009)
• Academic Evolution - blog dedicated to discussing where the new media is leading higher education, publishing, and teaching
• Chris Webb’s Publishing Blog - A Wiley book publisher’s thoughts on technology and social media effects on publishing
• The death of scholarly journals. The Occassional Pamphlet (8 June 2009)
• Economic implications of alternative scholarly publishing models: Exploring the costs and benefits. John Houghton, Bruce Rasmussen & Peter Sheehan for JISC (January 2009)
• Electronic journals and changes in scholarly article seeking and reading patterns. Carol Tenopir & Donald W King, D-Lib Magazine (November/December 2008:14;11/12)
• How readers navigate to scholarly content: Comparing the changing user behaviour between 2005 and 2008 and its impact on publisher web site design and function. Simon Inger and Tracey Gardener (Sept 08)
• The new price point? ‘Free’. National Public Radio podcast (8 July 2009)
• Oxford Scholarly Communications Debate - blog
• Publishers and the future of reading. Scholarly Kitchen blog (4 June 2009)
• Publishing Frontier blog – aims to provoke a public discussion of the changes in publishing and how it affects readers, society, economics, and fundamental values such as privacy
• Scholarly communications issues – resources from the University of Edinburgh’s Information Services team
• Scholarly Kitchen – blog of the US Society for Scholarly Publishing, aims to keep members others aware of new developments in publishing
• Scholarly Electronic Publishing Weblog - references to new works related to scholarly electronic publishing, such as books, journal articles, magazine articles, technical reports, and white papers
• Self Publishing 2.0 - Print on Demand and ebook publishing have created a whole new model for publishing. Are POD and digital books the answer to an author’s prayers, or just an evolutionary step between traditional publishing models and free Internet distribution?
• Social media for scientific, technical and medicine communities blog – run by Andrew Spong, consultant and former director of business development at John Wiley and Sons
• Putting down a marker – blog by Mark Ware Consulting, looking at STM and business publishing in a transition

Fonte:

http://www.merc.ac.uk/?q=node/689

http://www.rin.ac.uk/resources/publishing/transitions-scholarly-communications